sábado, 10 de julho de 2010

O dia em que as flores me deram as costas

Nos sempre concordavamos. Sempre juntas, sempre tinhamos assunto.
Um sonho... um presságio?
Uma decepção... pela primeira vez não nos entedemos. E a falta de compreensão era multua. Nos olhavamos sem nada dizer, e nem os olhos se arriscavam a conversar e não se entenderem como nós.
Depois de tristeza e um pouco de raiva, fui te entendendo, e entendi que sua magoa era motivo da propria falta de compreensão. O que estava acontecendo?
Sua magoa permaneceu, aos poucos eu fui a amenizando com explicações. Você se arrependeu de sua reação, mas se fosse raiva... ah se fosse raiva... se fosse raiva você não a sentiria mais, mas era magoa, era magoa...
Vieram alguns olhares invergonhados e abraços desajeitados, pareciamos não nos reconhecermos mais. Era estranho.
Eu te ofereci o pouco que tinha/tenho de mim, e disse "faça o possivel com isso! Gaste o seu tempo comigo... continue a gastar seu tempo comigo!"
Aos poucos fomos nos reconhecendo e nos conhecendo de novo.
Olhos e lentes esperavam por você. Esperavam por nós.
Eu esperava também você lembra? Esperava para alcançar aquela felicidade.
Mas percebi que não preciso dela, e por mais que aquele calor fosse fascinante e só estivesse a um passo de distância, existem coisas mais importantes, e a felicidade, nunca será o suficiente, nunca o bastante, e eu a tenho de monte dentro de mim, não preciso daquela.
Preciso de você.

0 comentários:

Postar um comentário