quarta-feira, 7 de julho de 2010

Intensidade sempre foi meu sobrenome e que assim permaneça

Muitos se espantam com a leveza do meu sorriso e com o volume das minhas lágrimas.
Em alguns momentos eu mesma me espanto com esse meu jeito tudo ou nada.

Era noite, vinhamos caminhando pela praça, as vozes alteradas, ela estava inconformada com a minha ousadia e eu, com sua falta de compreensão(mais uma vez). Então verdade cruéis me escaparam por entre os lábios... ela parou de repente, também parei, nos olhamos fixamente, me pediu que repetisse – eu sempre dei minha cara à tapa , não ia recuar – repeti e dessa vez as verdade não me escapavam, não, eu as guspia em seu colo. O inesperado aconteceu, um tapa em meu rosto, em meu rosto! Eu havia sido ferida, e era uma ferida interna demais para ser tratada. Mas mais inesperado que aquele tapa foi minha reação... eu estava em um momento de provas, provas a mim mesma, era minha única chance de me convencer de que era forte, eu me convenci, e confesso, fiquei surpresa. Enfim, após o tapa eu ergui o rosto e fixei furiosamente meus olhos nos olhos dela, isso à desmontou, eu a senti acuada, mas ela não sabia e não tinha para onde correr, seus olhos a entregaram, ela chorou.

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