sexta-feira, 23 de julho de 2010

Meu campo azul

Eu estava em um pessimo momento da minha vida. Tendo que tomar decisões e querendo estar em qualquer lugar menos onde eu estava. Eu sentia como se não houvesse espaço para mim ao lado das pessoas. Me sentia só em meio a multidão.

Eu escrevi dia 10-06-10
"Eu queria fazer parte disso, fazer parte de vocês, mas me sinto como um acessório, algo à parte, totalmente dispensável e substituivel.
Me encontro perdida, tentada à partir. Partir em busca de algo que desconheço, talvez um lugar em que eu possa ser todo o tempo o que mais gosto de ser, eu mesma."

Eu definitivamente precisava de um campo azul. Eu os tinha de montes. Mas precisava de um novo. De um que fosse capaz de me tirar da tristeza, ou tirá-la de mim.
Existia um sentimento, a algum tempo guardado. Um sentimento que latejava sempre que nos aproximavamos. Algo quase imperceptivel, que finjiamos não ver, não sentir.
O sentimento cresceu, e não se conteve em só existir, ele queria ser vivido. Os primeiros passos foram dados disfarçadamente por você, eu os notava, mas nao acreditava, achava impossivel. Bom, vieram as pistas, pistas essas que me levaram nao ao que você sentia, mas ao que EU sentia. Eu as segui, e encontrei um sentimento tão grande e belo, algo real e verdadeiro.
Era tudo que eu precisava... encontrei o tesouro no quintal, um amor dentro de mim, encontrei a paz que procurava e que você me dá, encontrei minha outra face, meu complemento, meu campo azul(o meu melhor eu diria0. Sempre vivi buscando algo incansavelmente, e o que eu encontrava nunca era o que eu buscava, ou talvez fosse, mas sempre me faltava algo, sempre ficava um vazio, por menor que fosse. E agora, em meio ao desespero eu encontrei uma calma, minha calma, você.
O campo azul que amo ficar olhando, admirando... o campo azul que me calma, que me dá uma paz plena. O campo azul que amo, e onde quero morar sempre.


À Grabriele Pinho

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